Tacho à Mesa by Faz Gostos

Para mim que sou a maluquinha do artesanato e das artes em geral, o que me chamou logo a atenção neste espaço foi a parede de azulejos, colocados aleatoriamnete num «agora colo eu e agora colas tu» mas com um efeito fantástico. Do antigo convento do século catorze restou uma muralha e uma lareira que dão um toque especial ao restaurante — todo ele vestido de cremes e castanhos claros — numa mistura feliz entre o moderno, o antigo e o requintado. Mas passemos ao que interessa que isto não é nenhum museu. A comida estava divinal e, o empregado que nos atendeu era do mais simpático que se pode ser. Sei que comi um dos menus para dois que metia lingueirão, pastéis de massa tenra e uma alheira com grelos acompanhados de um dos excelentes vinhos da garrafeira. Não me perguntem qual foi. Bebi metade da garrafa!!! Mas lembro-​me da sobremesa. Como já estávamos cheios dividimos um toucinho de céu. Do céu, literalmente! Foi um bocadinho caro mas também, era noite de festa!

Num jantar a dois para aporveitar o Restaurante Week Lisboa, aproveitámos também para provar as opções saborosas do menu proposto. O espaço apresenta-​se como sendo muito simples, mas de requinte e o serviço excecional. Da comida, nada a dizer, é simplesmente deliciosa e tem um vasto leque de selecção de vinhos.

Visitei o Tacho à Mesa by Faz Gostos no âmbito da Restaurante Week. A experiência foi excelente, e não fosse os preços habituais serem um pouco altos, tornar-​me ia cliente habitual.
O espaço é muito agradável, com predominância do branco nas paredes e tectos arqueados, animados por painéis com tradicionais azulejos portugueses azuis e brancos variados a dar um toque de cor. O menu do Restaurante Week, por 20 euros, era excelente. Havia 2 opções, e como fui com uma amiga resolvemos dividir tudo para provar mais pratos. Para entrada comemos salada de polvo à algarvia e trufas de alheira de Mirandela — ambos estavam muito bons, embora tivesse preferido a salda de polvo, com uma mistura de queijo fresco que combinava perfeitamente com os restantes sabores. Para prato principal comemos filetes de pescada de peniche com arroz de berbigão e magret de prato com olho caramelizado de ananás. Eu preferi claramente os fletes de pescada, fresquíssimos e altos, com um arroz de berbigão a acompanhar, muito bem temperado. O magret de prato estava muito bem confeccionado, mas eu não sou muito apreciadora de misturas de sabores doces em pratos de carne ou peixe.
O gelado com fios de ovos por cima e a torta de laranja souberam-​me muito bem a mim que sou gulosa, mas a minha amiga achou a torta de laranja doce de mais.
A lista, com produtos portuguesas de origens específicas, agradou-​me muito. Notava-​se que os ingredientes de todos os pratos eram fresquissimos, e as quantidades eram substanciais. Depois da entrada e meia dose de filetes de peixe eu já estaria satisfeita, mesmo que não tivesse comida a seguir o magret de pato e a sobremesa.
Os funcionários são eficientes e formais, a combinar com a sofisticação do espaço.