Fenícios

Se houvesse um filme americano com uma família libanesa dona de um restaurante, este seria o local escolhido. Não bem pelo espaço, não bem pela comida, mas pelo dono, o senhor que anda freneticamente de um lado para o outro. Comecemos pela comida, pedi o borrego que estava tenro e saboroso, com um fantástico arroz árabe, uma cerveja para acompanhar. Antes disso veio um labneh, para entrada, um queijo cremoso temperado com azeite e especiarias, um queijo que eu adoro e por que me lambo embora ache sempre que lhe falta sal, mas deve ser do meu paladar. O pão pita não estava grande coisa, não sei se pelo aspeto visual ser logo quebrado por vir dentro de um saquinho de plástico se não, mas pareceu-​me seco. Para sobremesa, uns pastéis de pistáchio e amêndoa, que são uma pequena desilusão quando aparecem de tão pequenos mas surpreendem à primeira trinca, são fantásticos!
Agora o resto, não me posso queixar da simpatia, fomos recebidos sem reserva, sentados e pedimos. O serviço não demorou e não nos faltou nada, não estava muito barulho e estava tudo impecável mas… o senhor que acredito ser o dono do restaurante esteve sempre demasiado atento, muito em cima de nós, a perguntar de estava tudo bem e a espreitar para ver se os pratos estavam vazios, a fazer pressão para que pedíssemos e a interromper o serviço para receber um casal que tinha acabado de chegar. Este senhor comporta-​se como um verdadeiro chefe de família, sendo o restaurante a família, atendendo a todo o pormenor a todo o instante, de uma maneira que chega a ser desconfortável, quase que há a necessidade de corresponder, de estar à altura, de não fazer nada errado. A certa altura deixei cair arroz na toalha e o que me passou pela cabeça foi um «ai-​meu-​deus e agora». Nada, claro, mas é uma pressão quase familiar, como ir jantar a casa de um tio-​avô do teu namorado ou assim, é levemente familiar mas levemente desconfortável.
Claro que antes atendimento a mais do que atendimento a menos, claro que isto não é bem uma queixa, apenas uma constatação do que acabou por marcar mais o meu jantar, e não é de todo uma razão para não ir ao Fenícios, e daí as 4 estrelas. Mas estejam preparados e evitem sentar-​se nas mesas mais perto do balcão! — deve ter sido esse o meu erro.

Adorei. Fiquei fã.
Bom ambiente, excelente atendimento. Comida muito bem confeccionada;)
Aconselho vivamente:)

Os preços podem ser aparentemente elevados, mas tendo em conta as mezzas, acaba por se diluir o custo e multiplicar a diversidade de sabores. Aliás, os proprietários fazem mesmo questão de sugerir e explicar as diferentes sugestões. Gosto particularmente das especialidades frias, como Moutabal, que são beringelas grelhadas e com um puré feito de sésamo, ou o Hoummos, que tem uma pasta semelhante, sem o alho, com grão, Eu que não sou nada de sobremesas, experimentei os baklawa, umas miniaturas de folhados de pistacchio e amêndoa que ohlalala.

O Fenícios é um restaurante libanês situado na Rua do Conde Redondo que ainda não conhecia. Como também nunca tinha experimentado comida libanesa, acabei por lá ir jantar com amigos. Chegámos pelas 22h e fomos os últimos a ser recebidos pois o restaurante já estava cheio, portanto convém vir cedo ou então fazer reserva. Como não conhecíamos a comida libanesa pedimos sugestões à empregada, que simpaticamente, nos propôs a Mezza Fenícia, uma seleção de vários sabores e mais 2 pratos de frango. Estava tudo muito bom com destaque para um dos pratos principais, o Fati Fenícia de Frango (frango com grão e pão tostado). O vinho de origem libanesa, apesar de caro, também foi uma agradável surpresa. Pagámos bem, mas valeu a pena a experiência. O atendimento quer da empregada quer do dono foi de 5 estrelas.

Um restaurante libanês com comida de grande qualidade e com um serviço bastante bom. Os donos são muito simpáticos e tentam sempre explicar em que consiste cada prato e aconselhar o cliente.
Os preços poderão ser um pouco elevados, mas se quiser experimentar um pouco de cada especialidade, recomendo uma entrada que é servida em vários pratinhos num suporte que faz lembrar uma árvore… assim fica a conhecer diversas iguarias e, a quantidade que é servida, dá perfeitamentre para partilhar.
Para sobremesa, pedi um pudim tipicamente libanês que também estava muito bom. Na verdade, não tenho nada de menos positivo a apontar relativamente a esta experiência gastronómica. Aconselho.

Finalmente, abriu um restaurante libanês em Lisboa e que experiência enriquecedora. Os senhores que me serviram são uma simpatia e têm orgulho em mostrar a sua comida, dando dicas e até algumas informações sobre o país.
Os sabores são diversificados e frescos, nomeadamente o hoummus, grão-​de-​bico moído com pasta de sésamo e limão, fatayer, especialidade libanesa de massa de pão recheada com espinafres ou o falafel já nosso conhecido.
A tradição libanesa obriga a muitos doces numa comemoração, por isso não quis ofender ninguém e obriguei-​me a mim própria ainda a comer a sobremesa, baklava. É simplesmente delicioso, mas muito doce, talvez ajude a uma digestão mais rápida de uma refeição tão deliciosa.
Recomendo esta experiência única, que pelo menos uma vez na vida devemos experimentar.