Restaurante da Mesquita Central de Lisboa

O restaurante da mesquita, não se parece muito com um restaurante mas sim com uma cantina. É um espaço desprovido de decoração, que é até um bocado frio no inverno, mas que compensa pela maravilhosa e genuína comida que ali é servida. Mete qualquer comida de restaurante indiano/​médio oriente num canto! E eu conheço alguns que são bem bons e com excelente comida mas… como a comida deste, não há igual. Os melhores nans, os melhores caris, o de borrego é inacreditável e os sumos, sim aqui não há bebidas alcoólicas, são frescos e saborosíssimos. O atendimento é muito afável e os preços são bem baratos, no entanto como têm take-​away acho preferível ir buscar a comida e levar para casa.

Indiano autêntico.
Quando tenho mesmo saudades de comida Indiana é aqui que venho nem que seja sozinha! Aliás não é um restaurante como os indianos com as decorações do costume. Mas nem precisa faz bem a viagem à Índia sem isso.
Quando venho aqui o que me interessa não é a decoração ou o ambiente mas sim os temperos e confecção autênticos da comida indiana. Aqui a autenticidade é garantida, assim como a honestidade e simplicidade que é um oposto da comida indiana cheia de sabores. Mas aqui sinto essa simplicidade. E agradeço-​a.
Aqui não é preciso muito mais para se ir à Índia voltar e voltar voltar voltar.

Passei de carro pela mesquita e vi o sinal com a indicação de que ali havia um restaurante. Fiquei super intrigada e não demorei muito tempo até ir experimentar. O espaço não é confortável, nem agradável — parece mais uma cantina, e, à noite, é frio. E, como é natural, não constam quaisquer bebidas alcoólicas na carta. Assim sendo, precisei de apenas uma ou duas experiências para me render, em absoluto, à comida mas passar a ir buscar e deliciar-​me na melhor sala do país: a minha.
Sou fã do nan com queijo, das chamuças e de quase todos os pratos — são uns cinco base com duas ou três variações. Caril de frango é sempre uma boa opção. O melhor? As doses são generosas e os preços são mesmo baratos.
Nunca tive de esperar muito tempo, excepto da vez em que entrei e havia uma autêntica festa, imensas pessoas e mesas corridas cheias de bolos e pratos — um festim. Senti-​me a entrar em casa de alguém, mas, mesmo assim, atenderam-​me, com a mesma simpatia de sempre.