Ourivesaria Crisólita

Tem peças realmente diferentes, como é o caso dos colares de várias voltas, ou as pulseiras de prata trabalhadas. Da última vez que visitei o espaço, encontrei versões mais em conta dos brincos em filigrana, típicos da região do Minho, porém ligeiramente mais pequenos e em tons prateados.
Recordo-​me de uma vez ter experimentado um anel bastante fora do vulgar, mas que estava um pouco além das minhas posses… Eu que tenho dedos fininhos, tinha-​os inchados, devido ao calor… Assim, quando o tentei devolver à senhora, o «maldito» não me saía do dedo… A mulher sorriu, perante o meu aparente embaraço, e foi buscar um líquido qualquer para lavar as mãos… E foi apenas dessa forma que eu me conseguisse ver livre do dito!

Adoro aneis diferentes, estranhos mesmo e têm de ser grandes, eu também sou!
Ehehehe
Aqui encontras algo que eu adoro, anéis desenhados por novos estilistas em prata, também existem em ouro mas eu prefiro prata!
Não são preços assustadores e têm um design fantástico.
Esta ourivesaria é daquelas a antiga, o género que eu gosto, pela simpatia como somos recebidos e pela forma delicada como nos mostram e falam das peças.
Vim a primeira vez e fiquei fã, já voltei depois disso muitas mais, e mais ainda hei-​de voltar
Tens de vir!

Fundada há quase quarenta anos, a ourivesaria Crisólita é, além do mais, uma empresa familiar. Nasceu pelas mãos de José Maria de Sousa, um grande homem e, um dos ourives mais conhecidos na baixa lisboeta dos anos setenta. Agora são os filhos que a gerem e, muito provavelmente, virão os netos dar continuidade a este negócio. Situada a meio da Rua da Prata, no coração da belíssima baixa lisboeta, a ourivesaria destaca-​se, não pelo tamanho — o espaço é pequeno — mas sim, pela diversidade de artigos que vende e, pela simpatia e atenção de quem lá trabalha. Quem entra nesta casa como cliente, sai como amigo e encontra tudo o que anda à procura: desde a «arte» de jovens designers portugueses, aos anéis de ouro, à prata e às filigranas, dos colares de pedras semipreciosas exclusivos até à pequeníssima medalha ou cruz, tudo aqui se mistura, sem complexos, numa dança de luz e cor. O problema é decidirmos sobre o que levar.