O Magano

Um dos bons alentejanos de Lisboa. Com a particularidade de ficar em Campo de Ourique, que é um dos bairros «vivos» da cidade. Boas entradas (mas os peixinhos da horta já foram melhores), uma carta pontuada por verdadeiras receitas alentejanas, com destaque para as migas e os pratos de carne de porco. As migas são razão suficiente para justificar a visita. Carta de vinhos suficientemente extensa, mas com pouca informação no que respeita às características dos vinhos; já o preço é «picante».

Já havia algum tempo que não ia ao Magano. Este sábado decidimo-​nos por voltar ao, (para mim), melhor restaurante Alentejano de Lisboa.
Como habitualmente, a reserva só foi possivel para as 14h30, por se encontrar cheio. Mas a espera vale a pena.
Como sempre, desde as entradas aos pratos principais e sobremesas, tudo estava delicioso. A Perdiz estufada e o Peixe Galo com arroz de mexilhão estavam divinais. Uma excelente garrafeira, deixa dúvidas na escolha por tanta variedade, com a particularidade de podermos ir à garrafeira escolher o que mais nos agrada.
Atendimento eficiente e sempre simpático, faz com que apeteça voltar.
Não é barato, mas há preços que valem pelo que obtemos, e aqui justifica-​se plenamente.
RECOMENDADÍSSIMO!!!

Delicioso. Nos petiscos, nos pratos, nos vinhos. O melhor alentejano, hoje, em Lisboa. Sempre cheio. Reserva imprescindível. Preço pouco alto mas aceitável. Vão que voltam!

Pensei eu que ia para uma tasca ali para os lados de Campo de Ourique. Sim, sim! De tasca tem muito pouco. Ou nada. Este restaurante é realmente «magano» ou atrevido se quiserem. Chama-​nos com um nome de tasquinha à beira da estrada, a caminho do Alentejo e apresenta-​se quase «de luxo». E agora o que é que faço? As migas daquela mesa estão tão apetitosas que quase me encorajo a pedir para as provar. E pronto, lá terá que ser! Venham de lá essas migas! E o pão, se faz favor. É que dias não são dias e, pão com azeitonas e um bom tinto alentejano, não podem faltar. E foi assim que me foi dado a conhecer um Alentejo bem mais requintado que aquele que eu conheço. Gostei muito de tudo, claro, mas voltar? Maganões!!!

Eu gosto muito de restaurantes alentejanos. Tenho uma costela grande desses lados e mesmo que assim não fosse, como não gostar daquela comida?
Passando na rua nada diz que este é um restaurante alentejano mas quem conheça a terra e o povo, pelo nome não tem o que enganar. Perdi a conta de quantas vezes o meu avô me disse «Anda cá magano…».
Depois de entrar também não é directa a ligação as terras do cante mas após olhar a ementa, requintes de parte, lá está a herança daquele povo.
Migas de coentros com entrecosto ou Açorda de Bacalhau são pratos típicos da zona assim como a Carne de Porco a Alentejana ou as Presas de Porco no Churrasco mas para além destes há também coisas como Filetes de Peixe Galo ou Arroz de Pombo Bravo.
Tudo muito bem servido, de forma simpática e atenciosa, num ambiente calmo e com um toque de requinte.
Note-​se porém que não é barato. Talvez saia mais barato se for almoçar ao Alentejo mesmo contando com gasolina e portagens.

Tenho uma forte ligação ao Alentejo, e talvez por isso senti-​me compelida a parar assim que assimilei o nome deste restaurante, que não é mais do que uma das expressões mais típicas alentejanas. Olhando para o interior naõ me pareceu que a decoração tivesse muito a ver, mas decidi entrar e aí encontrei aquela região nas imagens nas paredes… e na comida! Para matar saudades experimentei as migas com carne de alguidar e à sobremesa a sericaia. Fiquei com vontade de voltar para experimentar outros pratos. Será certamente um sítio ao qual voltarei sempre que queira recordar esse cantinho do país que me é tão especial.