Luiz Godinho

Este espaço é sem dúvida uma mais valia, primeiro porque é um espaço já antigo que vai inovando ao longo do tempo. E depois porque gostei bastante dos artigos no interior da loja. Este espaço tem vários artigos e presta alguns serviços.
Entrei na loja mesmo pela curiosidade, pois a montra chama bastante a atenção.
Aqui os serviços variam desde a construção de baloiços, escadas, pontes, a sinalização de barragens, a pistas de Sky, remo, canoagem… Uma lista infinita de serviços.
Depois tem outros artigos ligados á náutica, bóias, fios, cabos…
Ainda tem artigos de decoração, candeeiros…
Perdi-​me dentro do espaço com tanta coisa para ver, coisas essas que metade, nem sabia a sua funcionalidade, portanto também ao ver as peças, consegui aprender algumas coisas.

Na minha terra natal, há agora uma moda entre algumas pessoas chamada pesca. Ora, a moda consiste em, enfim, pescar. Eu não sou pescador mas acho piada a modas, principalmente quando toca a amigos que antigamente não pescavam e agora estão feitos uns lobos do mar. É como os marialvas, daqueles que nem distinguir um capote de uma capa sabiam e agora até sevilhanas dançam… Enfim, gosto mesmo muito de modas. E como gosto de ver os meus amigos felizes da vida a pescar e mais ainda de comer o resultado, porque se há coisa que a moda não tira é o sabor ao peixe, decidi comprar aqui um presentinho de aniversário da moda. O espaço é muito giro e ninguém diria que por aqui já andou Eça, ainda a Luiz Godinho era uma taberna. Rodeado de coisas do mar e pelos homens do mar que ali paravam, mais um bocadinho e pedia para me trararem por Ahab, tal era a maresia que me enchia os poros. Ná, não encheu mas que me senti tentado, senti. Não que fossem homens de modas, não o pareciam de todo, eu é que não sou. O senhor que me atendeu foi muito simpático e explicou-​me tudo o que precisava sobre o que comprei. Nada de mais: uns anzóis e umas linhas, já sabia de antemão quais, que o aniversariante agradeceu por não ter de gastar o dinheiro neles, e às quais agradecerei depois pelos robalinhos pescados.

Melhor que ter uma barco é ter um bom amigo que tenha um. E que nos convide. Há lá melhor que ir velejar, cabelo ao vento, sem pensar cá em gasóleos, em aluguer da marina, em limpezas e manutenção. E se há loja completa, com tudo o que é necessário à arte de bem velejar, é esta. Das mais antigas da capital, tem tudo o que os meus amigos precisam para artilhar os seus «meninos». Depois é só convidarem-​me!