3 opiniones sobre Leitaria e Manteigaria A Minhota
No se requiere registro
Carla C.
Tu valoración: 3 Lisbon, Portugal
Uma Leitaria e Manteigaria com tanto potencial e, na minha visão, tão pouco aproveitada. O tecto é lindo e o exterior, pintado em azul merece ser amplamente apreciado. O azulejo da Minhota, que já se começa a descascar, é uma pérola. O espaço é sujo, com lixo no chão, e pouco convidativo. Não há grande preocupação com a decoração ou com a manutenção do lugar. No entanto, não deixa de ser engraçado. Sente-se que é um estabelecimento despretensioso frequentado pelos locais que anima e preserva os laços de quem ali vive.
Ana J.
Tu valoración: 4 Lisbon, Portugal
Azul azulejo e café! A leitaria A Minhota desarma qualquer um que aprecia o que era de ontem e hoje ainda está por cá com a mesma autenticidade. Se estou pela zona faço questão de vir por isso mesmo, não há tentativas de rebuscar o passado, o passado está em todo o lado! Há uma autenticidade única do século passado nas paredes e em todo o espaço com azulejos e as coisas como se nada tivesse mudado desde que era uma manteigueira e leitaria. O ambiente é mesmo único e vale a pena. O tempo aqui tem calor. É isso que sinto enquanto bebo uma meia de leite ou um café, esse ambiente é caloroso.
Igor P.
Tu valoración: 4 Lisbon, Portugal
Sinto-me um «alfacinha de gema» sempre que lancho numa Leitaria e Manteigaria chamada«A Minhota». Esta frase poderia ser uma contradição completa, não fosse este espaço localizar-se em plena capital e contar com ex-libris de Lisboa. Logo à entrada, fico seduzido pelo emblemático painel de azulejos que retrata uma saloia e a sua vaquinha. Ao instalar-me nas poucas mesinhas e cadeiras de A Minhota, faço a vontade do estômago e delicio-me com uma«bica»(não sou grande apreciador, mas, neste espaço, o aroma do café é irresistível) e com um pastel de nata. À falta de um jornal, de uma revista ou de uma companhia, tento abstrair-me do som aleatório da TV e perco-me nos pormenores que denunciam a data de nascimento de A Minhota(lá para o início do século XX): os azulejos gastos das paredes e do chão, os capitéis que sustentam prateleiras com garrafas de aparência antiga, principalmente ginjinhas, e o teto trabalhado. Além disso, os meus ouvidos prendem-se nas conversas do pessoal mais sénior, presença frequente nas tardes da Leitaria e que, em plena cavaqueira, discute com afinco os resultados do jogo de Domingo, profere certezas sobre política e conta anedotas(umas mais malandrecas do que outras). Não há duvidas: A Minhota está em Lisboa!