Galeria Baginski

Eis que mesmo ao pé do Museu Nacional do Azulejo, encontrei há pouco tempo um outro ponto cultural lisboeta igualmente imperdível. As paredes da Galeria Baginski costumam receber importantes obras da arte contemporânea, nos mais variados estilos. Eu, que nem me considero muito sortudo, lá tive a feliz oportunidade de desfrutar de um trabalho bem especial da autoria de Paulo Brighenti, intitulado «Chama Dupla». Através da escultura, do desenho e da pintura, fui apresentado a uma série de obras repletas de cor, de luz e de sombras, autênticas reflexões sobre a vida e a morte. Também neste ano, visitei a Baginski para descobrir o significado da sigla L.P.S. Foi o pintor Carlos Correia quem descodificou este mistério: «La Place du Spéctateur» era o nome desta exposição na qual Carlos Correia recria várias obras do eterno Edouard Manet. É por estas e por outras maravilhas artísticas que me tornei num visitante atento da Galeria Baginski.