Fundação EDP

Ora aí esta como uma empresa pode ser socialmente responsável, quer pelas visitas e exposições que proporciona, sem custo ou custo reduzido, quer pelo serviço educativo que concebe para as mais jovens. A visita à Central Tejo, que pode ser feita em grupo — atenção que os miúdos têm de ter mais de 12 anos, porque lá em cima pode haver vertigens…- é uma excelente forma de compreender muito do que se «debita» hoje sobre a geração de electricidade. Os monitores que nos guiam pelas caldeiras, condensadores e geradores são jovens, qualificados, universitários ou recém-​licenciados, nas áreas associadas, com um discurso user-​friendly e muito pacientes com os mais novos. Uma mais-​valia para Lisboa e um excelente forma de valorizar o que resta da Central Tejo

O museu da electricidade é, neste momento, o museu mais importante para mim, onde todas as exposições são alvo de curiosidade e visita sempre que possível.
Achei genial o que fizeram ao local, numa renovação completa, aumentando o seu valor e rejuvenescendo esta zona da cidade.
Muitas exposições são grátis, um ponto importante a referir e a originalidade das mesmas é imperativa quando falamos deste local.
A título de exemplo, refiro o World Press Photo que religiosamente assisto todos os anos e uma exposição de há vários anos atrás sobre Maria Callas. Foram sem dúvida as que mais me marcaram.
Bravo e continuo à espera das próximas :)

Aqui, fica um dos museus mais carismáticos de Lisboa. Num edifício imponente, em tijolo, com uma fachada de inegável beleza, é quando as luzes se acendem que este edifício se transforma e é difícil passar por ele sem o olhar, deslumbrados. Lá dentro todos os equipamentos se encontram conservados como se ainda funcionassem e ainda dessem luz à cidade. Naquelas salas gigantescas, altas a perder de vista, passam espectáculos escolhidos a dedo e faz-​se música por entre os enormes pilares que as suportam. A primeira vez que lá entrei foi para ver os Urban Sax e fiquei fascinada. Daí para a frente só perco um espectáculo quando não posso mesmo ir ou quando o bilhete custa um pouco mais que aquilo que posso dar. Quase todos os anos acolhe exposições de fotografia de nível internacional ou instalações de jovens talentos na arte da pintura, da escultura, do desenho. Lá dentro ou cá fora, nos jardins que a circundam há quase todos os fins de semana, actividades diversas para pais e crianças. Bom, para avós também.