Centro Português de Serigrafia

Gosto imenso de arte, nomeadamente artes gráficas. Como passo com frequência à porta do Centro Português de Serigrafia acabo sempre por entrar para ver se há novas exposições. Aqui podemos encontrar um considerável volume de serigrafias, gravuras e litografias de artistas nacionais e estrangeiros. Os coleccionadores de arte podem fazer-​se sócios do CPS podendo assim adquirir as obras com descontos substanciais e condições de aquisição vantajosas.
O espaço não é muito grande e engloba uma área de exposição e uma loja, na qual para além da serigrafias tradicionais podemos encontrar produtos que resultam de parecerias entre artistas e o CPS. Por exemplo, há uma colecção da qual gostei particularmente que se chama «A Arte e o Vinho», cuja caixa incluí uma serigrafia e uma garrafa de vinho com o mesmo desenho no rótulo. Na colecção «A Arte e o Livro», onde a arte se alia a livros e poemas, alguns inéditos, ressalto o álbum «Vogal Viva» que resultou de uma colaboração com o recentemente desaparecido António Ramos Rosa. Só é pena estar um pouco fora do meu orçamento, mas para quem tiver possibilidade é um excelente investimento.

O Centro Português de Serigrafia apareceu em 1993 e eu devo ser sócia desde 94 ou 95, pelo que tenho reunido algumas serigrafias, e também litografias, de artistas portugueses, como o mestre Manuel Cargaleiro e Artur Bual ou de António Homem Cardoso. E, na sua edição 1000, pude ser um dos 100 sócios que puderem usufruir da homenagem ao mestre Cruzeiro Seixas com a sua «Cerimónia Lunar». Maravilha e orgulho. O CPS tem ainda, claro, exposições regulares e um centro de emolduramento com a mais elevada competência

Foi através do meu amigo Cesar, sócio de longa data, que conheci o Centro Português de Serigrafia. Apreciador de determinados tipos de arte, e de pintura também, confesso não ser o maior apreciador de serigrafias, pelo menos no sentido de apreciar ao ponto de pagar as pequenas fortunas que nos pedem por elas…
É certo que sendo sócio do CPS o custo das serigrafias é menor mas a quota mensal de quase 40 euros é demasiado elevada ainda assim.
De qualquer forma, para apreciadores deste tipo de obras, é de ter em consideração.
Continuo a frequentar o espaço pois gosto de ver as exposições que lá se realizam ainda que há muito tempo que não saiba de nenhuma…