Carpe Diem Arte e Pesquisa

Foi através das resenhas da Unilocal que resolvi visitar o local e que experiência…
Louca por história como sou amei a arquitectura e sobretudo o enredo que a envolve. Saber que se relaciona com a família do Marquês de Pombal é saber que se relaciona com a própria história da cidade.
Melhor ainda foi perceber que agora é a casa da Carpe Diem local de exposições, conferências e afins, onde a fotografia tem lugar de destaque.
Está neste momento nas minhas listas de preferências e visitas assíduas da cidade.

Se Lisboa não abunda em centros de arte contemporânea pode ser por não os sabermos procurar. Nascida em 2009 numa das principais ruas do Bairro Alto, a Carpe Diem tem sido berço para inúmeras exposições, conferências, workshops e até residências artísticas. Independente e sem fins lucrativos o seu principal objetivo é funcionar como centro de pesquisa nas artes visuais, focando-​se maioritariamente na disciplina da Fotografia. Se não é apreciador deste tipo de artes, a visita vale nem que seja pelo Palácio Pombal, simbolo da arquitectura seiscentista com um fabuloso jardim interior.

Outros poderão avaliar a parte expositiva do Carpe Diem, eu vou apenas aconselhar uma visita ao palácio onde está instalado este espaço artístico que recebe exposições e outros projectos ligados à arte contemporânea e que tem também uma pequena secção de venda de livros de arte e de artistas. O antigo Palácio Pombal, mandado construir pelo avô do Marquês de Pombal, é todo ele uma obra, com a grande escadaria, as salas com tectos trabalhados e paredes pintadas com padrões azuis e a cozinha em pedra. Mas o melhor para mim é o jardim abandonado, com o lago vazio e os pavões a passearem languidamente pelas ervas. Merece uma visita ao final da tarde. Pena que não esteja a funcionar um café no jardim, seria perfeito.