Casa Cultural Matriz

Passei bons anos da minha adolescência frequentando a casa, naquela época (que não tem tanto tempo assim), era uma das poucas casas que recebiam bandas de rock e de outros estilos fora do popularzão.
Vez ou outra, astros da cena independente faziam shows lotados na casa, mas as bandas pequenas, dos amigos, também tinha o seu público. A vida ali era cheia de personagens e histórias. Era tudo meio tosco, mas ninguém reclamava. Se bem que sim, reclamavam. O público era, digamos exótico tinham cabelos coloridos, tatuagem e muita roupa preta. O Matriz e quase do lado de uma igreja evangélica. Se você já frequentou a casa, já recebeu –assim como eu– jornais evangélicos para ‘tentar acha a cura’.
Até hoje, a casa é um dos poucos redutos da cena independente, no line up shows de hardcore, metal e por ai vai. Gerações passam e voltam e agora recebe outros eventos, como projeção de vídeos e exposições.

Roots. No Matriz, rola de bandinha de meninos de 14 anos até hardcore e numetal fino, profissional e de banda gringa. Os shows mais levezinhos rolam de tarde, no sábado; já os mais pesados, para adultos, rolam nas madrugadas de quinta a sábado. Aliás, não sedia apenas espetáculos. Por ali rolam festas punk, rap, gótico, metal e por aí vai. Para muitos gostos, mas sempre com vistas para o independente — nem sempre autoral, aliás.
É o lugar mais dedicado ao underground em Belo Horizonte (malz aê, A Obra), sem dúvida nenhuma. Pena é que tem estado meio jogado às traças. Na boa? Deveria virar patrimônio de belo-​horizontino.
Acho engraçado é que não muda. Não tem como, claro. O clima de underground já se dá por ser, de fato, nos underground do Edifício JK. Depois, é tudo meio tosco. O bar atende bem para bebidas e, desde sempre, se preocupa em manter opções comestíveis vegetarianas. Mas, admito, comer ali nunca foi muito minha praia, desde uma porção de fritas que pedi, em 2006, e, no lugar de belas e crocantes batatinhas, vieram exemplares terrivelmente úmidos, lotados de óleo.
Na pista, o teto é bem baixo e o palco muito próximo. Nos cantos, há como se sentar e, ao fundo, há mesas.

A Casa Cultural Matriz ou apenas Casa Matriz é um bom lugar para ir assistir a «showzinhos» (não no sentido pejorativo), beber um pouco e se divertir.
A música independente e o rock têm espaço lá. Ainda bem! Bandas de outros estados também se apresentam no lugar.
O clima é legal, agradável; mas algo no lugar às vezes parece estranho. Não sei bem dizer o que ou como; mas enfim…
Para curtir os shows você pode pedir cervejas ou drinks, o Matriz leva rum, chocolate, ginseng, guaraná em pó e canela.
Para comer tem salgados como empada de palmito e o diferente pastel de milho com soja. Tem também porções; uma boa pedida são as fritas com queijo e bacon.
Os shows acontecem à noite; mas também, vejam só, alguns acontecem à tarde.
Ah! também tem exposições de artes visuais.
Preço em conta.

O Matriz sempre foi o destino underground e ponto de encontro dos roqueiros e alternativos da cidade. É o lugar onde acontecem shows de bandas independentes de rock e afins. Fica próximo à Praça Raul Soares e embaixo do famoso edifício JK.
É tipo um bar que tem uma área para shows e performances. E a única vez em que estive lá foi em uma peça independente de teatro bem diferente de tudo que já tinha visto. As pessoas se misturavam ao atores que ficavam andando pelo espaço e interagindo.
É roots e contribui muito para a cultura da cidade.

Histórico palco de rock em Belo Horizonte. Localizada no Terminal JK, em baixo do emblemático Edifício de mesmo nome e ao lado da Praça Raul Soares.
Espaço renegado e ocupado pelos ‘camisas preta’, sempre teve as portas abertas para as bandas de garagem dos adolescentes que faziam um som pesado. A negociação entre a casa e os artistas nunca foi muito justa, mas os jovens músicos queriam apenas se divertir.
Sua marca é o teto rebaixado de cimento pintado. O espaço é legal. Fique ligado na programação, pois pode ser uma boa se você é do rock.

Sou bem apaixonada por música independente, então essa dica é para quem tem essa paixão ou curiosidade também. A casa Cultural Matriz é uma casa voltada para o cenário artístico independente e fica localizada no Terminal Turístico JK e tem sua essência marcada pela marcada pela diversidade de expressões artísticas para as quais abre seu espaço. Do rock à MPB, passando por DJs, rappers, atores, artistas plásticos, dançarinos, quadrinistas e poetas, a Matriz abriga também expressões da música erudita e do cinema, o lugar valoriza bastante a cultura.
A Matriz tem dois ambientes, que apesar de não ser grandes possui bar, palco e pista de dança. Possui telão que durante os eventos exibem filmes e video-​clipes. Assim, serce para o cenário independente manifestar e expor o seu trabalho. Possui eventos durante a semana e por valores muito acessíveis, na faixa de 15 a 20 reais. SUPER recomendo!