O Maranhão, que dá o nome para o boteco, é um ser pitoresco de Belo Horizonte. É um fotógrafo de festas, das antigas, e isso é comprovado pelas paredes do bar, preenchidas por fotos dele com toda a sorte de famosos: atores e atrizes da Globo, mulherões(dessas que são conhecidas pelos atributos físicos), jogadores de futebol novos e velhos, e por aí vai. Vamos à comida. A do almoço vale muito a pena. As poucas e gostosas variedades do buffet saem a R$ 11 se o comensal colocar só um pedaço de carne. Não tem balança. Ali é lugar de tropeiro, feijoada, linguiça e afins, coisas que se espera de um boteco que se preze. Já para a botecagem, o happy hour, varar a noite, não me anima muito. Acho os petiscos avacalhados demais, mal temperados, encharcados e, pelo gosto, fritos em gordura muito reusada. O torresmo de barriga que comi não estava bom. Era picado muito pequenininho e a gordura parecia mais um chiclete do que gordura. O frango a passarinho estava insosso e com gosto de alguma outra coisa que foi frita antes. Entre as cervas, rótulos da Ambev a preços padrão e garrafas e 600 ml e Heineken em long neck.